A modernização do judiciário ocorre, porém a passos lentos e seguido de um grande déficit entre os processos que se encerram em detrimento das novas ações diariamente distribuídas! As decisões dos Tribunais para ampliações ou instalações de novas varas e fóruns não acompanham o dinamismo das necessidades do cidadão por justiça. É certo que vivemos em um país com a cultura do litígio, porém esta questão cultural deve ser tratada a longo prazo, para que no futuro os litígios sejam resolvidos por meios extra processuais. Durante este trajeto cultural, esperamos que soluções imediatas sejam adotas e que as decisões necessárias para melhoria dois serviços judiciários sejam tomadas. A contratação de novos servidores seria uma medida que importaria em resultados a curto prazo, pois um dos grandes gargalos da Justiça é a falta de funcionários. Exemplo da gravidade da situação é o Juizado Especial Cível de Santo Amaro, cuja foto é a capa deste artigo, em que há atualmente 48 mil processos em acervo, para um número inferior a 15 funcionários, tornando o trâmite dos processos próximos a “eternidade”. Precisamos de uma mobilização para que hajam iniciativas para que os impactos desta morosidade sejam minimizados e a justiça um dia seja de fato uma realidade.

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